CodeWiki

Criador: Tim Berners-Lee, um cientista da computação britânico, criou o HTML em 1991 enquanto trabalhava no CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear).
Objetivo: Facilitar o compartilhamento de documentos entre pesquisadores.
Características:
- Era uma linguagem simples, com cerca de 20 tags.
- Focada em texto e links (hyperlinks).
- Não tinha suporte para imagens, tabelas ou estilos.
Primeiro site do mundo: Criado por Tim Berners-Lee, ainda está online: http://info.cern.ch.

Padronização: Foi a primeira versão oficial do HTML, padronizada pelo IETF (Internet Engineering Task Force).
Novidades:
- Introduziu formulários básicos.
- Adicionou suporte para tabelas (embora limitado).
Uso: Foi amplamente adotado e marcou o início da popularização da web.

Padronização: Desenvolvido pelo W3C (World Wide Web Consortium), organização fundada por Tim Berners-Lee.
Novidades:
- Suporte para tabelas completas.
- Inclusão de applets Java.
- Melhorias em formulários.
Importância: Foi a primeira versão amplamente suportada pelos navegadores da época, como o Netscape Navigator e o Internet Explorer.

Evolução: Trouxe grandes avanços em relação ao HTML 3.2.
Novidades:
- Separação entre estrutura (HTML) e apresentação (CSS).
- Introdução de frames (janelas dentro de páginas).
- Suporte para scripts (JavaScript) e multimídia.
- Melhorias em acessibilidade e internacionalização.
Versões:
- Strict: Focada em semântica e sem tags obsoletas.
- Transitional: Permitia o uso de tags obsoletas para facilitar a transição.
- Frameset: Para páginas que usavam frames.
Impacto: Foi a versão mais usada por muitos anos e estabeleceu as bases para a web moderna.

O que é: Uma reformulação do HTML 4.01 usando as regras do XML (eXtensible Markup Language).
Objetivo: Tornar o HTML mais rigoroso e compatível com outras linguagens baseadas em XML.
Características:
- Tags devem ser escritas em letras minúsculas.
- Todos os elementos devem ser fechados (ex.: <br />).
- Atributos devem ser colocados entre aspas.
Declínio: Apesar de ser mais rigoroso, o XHTML não foi amplamente adotado devido à sua complexidade e à falta de vantagens significativas em relação ao HTML.

Lançamento oficial: A versão final do HTML5 foi publicada em outubro de 2014 pelo W3C.
Objetivo: Modernizar a web, melhorar a semântica e suportar recursos multimídia e interativos.
Principais novidades:
1. Tags semânticas:
  - <header>, <footer>, <article>, <section>, <nav>, <aside>.
  - Melhoram a organização e acessibilidade do conteúdo.
2. Multimídia nativa:
  - <video> e <audio> para incorporar vídeos e áudios sem plugins.
3. Gráficos e animações:
  - <canvas> para desenhar gráficos e animações.
  - <svg> para gráficos vetoriais.
4. Formulários avançados:
  - Novos tipos de input: date, email, number, range, search, etc.
  - Validação automática de campos.
5. APIs JavaScript:
  - Geolocalização, armazenamento local (localStorage), arrastar e soltar (drag and drop), etc.
6. Compatibilidade:
  - Projetado para funcionar em todos os dispositivos (desktops, tablets, smartphones).
Impacto: O HTML5 revolucionou a web, permitindo a criação de aplicações ricas e interativas sem a necessidade de plugins como Flash.

HTML Living Standard:
- O HTML5 é considerado um "padrão vivo", ou seja, ele é continuamente atualizado com novas funcionalidades.
- O W3C e o WHATWG (Web Hypertext Application Technology Working Group) colaboram para manter e evoluir o HTML.
Tendências:
- Melhorias em acessibilidade e desempenho.
- Suporte para novas tecnologias, como realidade virtual (VR) e inteligência artificial (AI).

Primeira tag do HTML: A primeira tag criada por Tim Berners-Lee foi a <a>, para hyperlinks.
HTML vs. XHTML: O XHTML foi uma tentativa de tornar o HTML mais rigoroso, mas o HTML5 mostrou que a flexibilidade era mais importante para a web.
HTML5 e Flash: O HTML5 substituiu o Flash como padrão para vídeos e animações na web.